terça-feira, 15 de setembro de 2015

                                                           Quem foi Rosseau?

Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) nasceu na Genebra, Suíça, no dia 28 de junho de 1712. Filho de um relojoeiro ficou órfão de mãe logo ao nascer. Foi educado por pastor protestante. Em 1722 ficou órfão de pai. Com 16 anos de idade vai para Savóia, Itália e sem meios de se manter procura uma instituição católica e manifesta o desejo de se converter. De volta à Genebra retorna ao protestantismo. Leva uma vida errante, foi relojoeiro, pastor e gravador, sem sucesso. Demonstra grande interesse pela leitura e pela música.
Em 1742, muda-se para Paris, onde cultivou contatos com alguns filósofos, entre eles, Diderot. Nesses contatos, amadureceu suas ideias que seriam publicadas em seus livros. Publicou "Discurso Sobre as Ciências e as Artes" (1749), que foi premiado com medalha de ouro pela Academia de Dijon. Em 1755 publica ”Discurso Sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade Entre os Homens” onde aponta as bases sobre as quais se firma o processo gerador das desigualdades sociais e morais entre os seres humanos.

                                                         A Filosofia de Rousseau

filosofia de Jean-Jacques Rousseau  tem como essência a crença de que o Homem é bom naturalmente, embora esteja sempre sob o jugo da vida em sociedade, a qual o predispõe à depravação. Para ele o homem e o cidadão são condições paradoxais na natureza humana, pois é o reflexo das incoerências que se instauram na relação do ser humano com o grupo social, que inevitavelmente o corrompe.

É assim que o Homem, para Rousseau, se transforma em uma criatura má, a qual só pensa em prejudicar as outras pessoas. Por esta razão o filósofo idealiza o homem em estado selvagem, pois primitivamente ele é generoso. Um dos equívocos cometidos pela sociedade é a prática da desigualdade, seja a individual, seja a provocada pelo próprio contexto social.  Nesta categoria ele engloba desde a presença negativa dos ciúmes no relacionamento afetivo, até a instauração da propriedade privada como base da vida econômica.

Mas Rousseau acredita que há um caminho que pode reconduzir o indivíduo a sua antiga bondade, o qual é teorizado politicamente em sua obra Contrato Social, e pedagogicamente em Emílio, outra publicação essencial deste filósofo. Ele crê que a carência de igualdade na personalidade humana é algo que integra sua natureza; já a desigualdade social deve ser eliminada, pois priva o Homem do exercício da liberdade, substituindo esta prática pela devoção aos aspectos exteriores e às normas de etiqueta.


Fontes: E-Biografias e InfoEscola
Por: Ana Laura e Felipe
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